terça-feira, 7 de setembro de 2010

De novo "WOODSTOCK"



Este ano de 2010, fez 41 anos sobre um dos maiores acontecimentos da história. O WOODSTOCK, envolveu muito mais que à música e a aglomeração de pessoas
Do dia 15 até o dia 18 de Agosto de 1969, rolou o Woodstock, o festival que mudou a mentalidade e a organização de festivais e shows.
É verdade que houve muitas calamidades, questões de saúde pública, morte doenças, abortos e muita coisa má, mas também houve muitas coisas boas, sobretudo o estudo dos limites humanos, troca de culturas, e que apesar de tudo o que aconteceu, muitas daquelas pessoas se tornaram empresários famosos e bem sucedidos.
Os melhores vendedores do mundo saíram das comunidades Hippies, e apesar da invasão do recinto por mais de uma centena de milhar de pessoas, o evento foi de paz e harmonia.
Se este evento acontecesse nos dias de hoje e fossem misturados os mesmos ingredientes que naquela época, provavelmente teriam morrido alguns milhares de pessoas.
Houve muitas bandas, muita gente, muito som, muita droga, muita lama e muito “paz, sexo e amor”.
Foi um marco na cultura pop mundial, tanto que até hoje ainda tentam “reviver” o festival. Este festival foi único e foi muito a frente do seu tempo.
Apesar das mossas que causou nos bons costumes morais e religiosos, não foi este evento que tornou as pessoas presentes, pessoas piores na sociedade, pois eles entenderam que foi uma fase que passou mais deixou saudades.
Passados alguns dias a digerirem, a vida do dia-a-dia voltou ao seu lugar.
No meio de tantas ideologias, guerras e políticas, o WOODSTOCK foi uma fuga e uma grande explosão de sensações e nos mostrou que é possível fazer algo grande sem matarmos ou agredir o próximo, ao contrário do que acontece em menos de 2 horas nos estádios de futebol.

Dizem que até aquele momento, os músicos estavam habituados as plateias de no máximo dez mil pessoas, excepto, os Beatles que lotavam estádios, mas que em 1969 já não se apresentavam ao vivo desde seu último show em San Francisco em 1966. Mas.
Durante aqueles anos, à atmosfera era muito pesada para os jovens dos anos 60 devido a actual política e o envolvimento americano nas guerras.
A procura de paz, harmonia e diversão, fizeram com que muitos olhassem e pensassem numa forma alternativa de vida.
E é aqui que o movimento Hippie e sua cultura da paz e amor, a resistência à guerra do Vietnã, a ainda a ressaca do verão do amor vivida na San Francisco em 66, fizeram com que centenas de milhares de jovens de todo o mundo deixassem seduzir-se pela proposta inovadora do festival: e mergulhar no meio do nada, durante três dias de muito sexo, drogas e rock’n roll, numa celebração histórica de toda revolução social vivida na segunda metade dos anos 60.
Dizem quê, calculam que foram consumidas quase 25 toneladas de CANÁBIS (erva), fora a quantidade absurda de LSD, heroína, mescalina, haxixe e por aí vai. Foram cerca de 400 atendimentos médicos no festival e apenas uma morte por overdose de heroína e parece que também houve um atropelamento de um tractor. Curiosamente, havia uma tenda para bad trips. Ou seja, caso alguém estivesse numa viajem ruim, causada por seja lá o que for, era encaminhado até a viagem passar.
Hoje o WOODSTOCK, traz muitas recordações e curiosidades daqueles que não passaram por esta experiência.
O festival de WOODSTOCK, quer queira ou não, faz parte da nossa história e marca um marco importante do que foi os anos 60.
Músicos que marcaram gerações deixaram marcas na história daquele que foi até agora o maior festival de rock’n roll do Mundo.
Dou os meus parabéns à todos aqueles que estão vivos e que podem passar o testemunho pessoal do que foi vivido naqueles 3 dias de grande aventura.


terça-feira, 9 de março de 2010

Disco Dance


Não se sabe exactamente as origens como e quando o movimento disco dance começou.
Alguns dizem que este movimento surgiu no início dos anos 70, nas discotecas de Filadélfia, Chicago e Nova York, onde haviam festas totalmente dançantes, frequentadas por um público alternativo. A maioria deste público era na sua maioria negra e latinos e sofriam algumas discriminações.
Há quem afirme que a disco music só começou mesmo depois da abertura da Studio 54 - em Nova York - e do lançamento do filme "Embalos de Sábado à Noite" em 1977, que foi a época em que a mania se espalhou pelas rádios, gravadoras, discotecas e estava gerando bilhões por ano. No entanto, a Disco não foi um género musical pré-fabricado, criado em um curto período de tempo em que se possa estabelecer um ponto original determinado. Isso porque quando se fala da Disco Music, define-se um estilo musical que surgiu a partir da transformação de elementos de diversos géneros musicais como do Soul, Jazz e Funk. Assim, para contar a história da música Disco é preciso viajar um pouco em cada um desses estilos até que se tenha formado a chamada Disco Music.


O que é Disco afinal?


Quando falamos Disco, inúmeros significados surgem nas nossas cabeças como por exemplo música, dança, moda, ritmo, movimento, alegria, emoção. No âmbito musical, Disco é um imenso complexo de arranjos orquestrados formado por cornetas e cordas, bonitas melodias e batidas que são o autêntico som e sentimento das pulsações do coração humano capazes de produzir efeitos psicológicos e fisiológicos na mente e no corpo de qualquer pessoa.
Para se chegar a esse som chamado Disco passou-se por um longo processo de criação que começou no início dos anos 60, quando a música negra (blackmusic) passava por grandes modificações.
A música disco ao contrário de muitos outros estilos musicais da história não nasceu de uma acidental produção de novos músicos ou cantores performistas de rua, mas foi uma forma artística que nasceu de um profundo entendimento da psicologia musical e do poder dos arranjos musicais elaborados por produtores, arranjadores e maestros de orquestras sinfónica que tomando como base a música negra que estava ganhando reconhecimento nos Estados Unidos conseguiram definir o início da Era Disco em 1974 em termos de música popular. As batidas ritmadas como a do coração, a percussão abundante, as vozes e arranjos vocais requintados, arranjos rítmicos de alto trompete e de corda são propriedades da música Disco que revelam o quanto a música era calculada em detalhes desde da composição, arranjo, produção e mixagem até nos efeitos artísticos, filosóficos e psicológicos de cada obra.
Ver original Dj. OSÍRIS

segunda-feira, 8 de março de 2010

Discoteca ou Danceteria


O que é “Discoteca”?
Discoteca é um local destinado à prática da dança, por motivos recreativos ou profissionais.
Discoteca na Florida, EUA. Foi popularizada mundialmente com o filme Os “Embalos de sábado à noite”, com John Travolta e no Brasil com a novela Dancin' Days.
O termo danceteria (que já é uma desambiguação de discoteca) foi criado durante a ressaca da discoteca já no final dos anos 70 e início dos 80. Na realidade, os dois termos tem uma correlação estreita.
No início dos anos 80, a discoteca acabou agonizando e os empresários envolvidos se afundaram num mar de dívidas e começaram então a sinalizar a necessidade de reciclagem. Foi então que o meio DISCO teve seu grande auge nos anos 70, em nível mundial. Nos anos 80 e 90 poucos espaços desfrutaram de um certo estatuto e na primeira década do século XXI saíram das cidades e ganharam o campo - é a denominação de Rave, que também encontra uma ligação estreita com os termos danceteria e discoteca. Nos anos 90, o rock'n'roll perdeu um grande espaço para a música pop. Na mesma época a house music surgiu das "cinzas" do disco music, popularizando a música electrónica, que é actualmente um dos movimentos musicais que mais cresce no mundo. Assim, as discotecas evoluíram para as actuais boates, que tocam principalmente house, electro house e electropop.

Em Portugal não é usual o termo danceteria, uma vez que discoteca serve igualmente para designar uma colecção de discos (assim como biblioteca é para livros), o lugar onde estes se guardam (idem), ou onde se vendem (neste caso também se pode dizer loja de discos), ou o espaço onde se põem discos a tocar com o objectivo de dançar (não sendo para dançam já não será tido como discoteca).
Um dos raros casos em que foi usado o termo em Portugal o termo danceteria foi no final dos anos 80, quando no Porto o Teatro Rivoli foi adaptado para local de dança, sendo dirigido por um empresário brasileiro.


Discoteca (DANCIN DAYS)

No Brasil á febre de Sexta-Feira e Sábado á noite foi uma revolução comportamental nos jovens.
As músicas, o filme "saturday night fever", e a novela "DANCIN DAYS", criaram grandes oportunidades de negócio para as gravadoras e outras Empresas, tais como: As fábricas de roupas, sapatos, gel e brilhantinas, rádios e aparelhos electrónicos entre outros.
De repente o Brasil ganhou novo ritmo, as pessoas trabalhavam a semana inteira economizando para as noites de Sexta e Sábado.
Não havia quem não saisse das discotecas com as roupas a pingarem de suor.
Este movimento também veio revolucionar o "TUNNING" nos carros, onde a primeira preocupação era a qualidade do som e depois as jantes.
Nesta altura, as discotecas no Brasil eram frequentadas por pessoas de todas as camadas sociais, entre elas encontrávamos:
Mauricinhos ou betinhos, empregadas domésticas, empresários, trabalhadores e estudantes diversificados, e muitos outros.
Com o som a badalar, os corpos quentes e suados dos rapazes encostavam nas meninas, é claro que a temperatura aumentava e a loucura tomava conta, dando origem a imaginação e a excitação.
Aqui surgiu no Rio de Janeiro o termo: "Maria Gasolina", o que quer dizer que as meninas só transavam com quem tivesse carro, quem não tinha carro não passava dos beijos e amassos e ficava pela imaginação.


A Disco Music veio à tona nos anos 70 com o sucesso, principalmente, de grupos como ABBA, Village People, Bee Gees: O ABBA, grupo sueco formado por dois casais ( Anni /Benny com Bjorn/Anna ), foi formado em 1973. No ano seguinte já emplacavam o hit "Waterloo" nas paradas ianques.
Os dois álbuns seguintes trouxeram sucessos como "Mamma mia" e "Dancing Queen". O grupo continuou bem até 1981, depois os casais separaram-se. "Thank you for the music" seria o seu álbum derradeiro, em 1983.
A trlha sonora da Novela era dividida em nacional e internacional.
Trilha Sonora Nacional
João E Maria - Nara Leão (Partic. Especial Chico Buarque (tema de Beto e Marisa)
Amante Amado - Jorge Ben (tema de Jofre)
Antes Que Aconteça - Marília Barbosa (tema de Júlia)
Guria - Luiz Wagner (tema de Carminha)
Dancin' Days - As Frenéticas (tema de abertura)
Hora De União (Samba Soul) - Lady Zu e Totó Mugabe
Amanhã - Guilherme Arantes (tema de Júlia)
Agora É Moda - Rita Lee
Kitche Zona Sul- Ronaldo Resedá (tema de Beto)
Solitude (Solitude) - Gal Costa (tema de Yolanda)
Copacabana - Dick Farney (tema de Alberico)

Trilha Sonora Internacional
Dancin' Days Medley (Night Fever / Stayin' Alive / You Should Be Dancing / Nights On Broadway / Jive Talking / Lonely Days, Lonely Nights / If I Can't Have You / Every Night Fever) - Harmony Cats
Three Times a Lady- The Commodores (tema de Carminha e Franklin)
Scotch Machine - Voyage
The Wages Of Sin - Santa Esmeralda
You Light Up My Life - Debby Boone (tema de Hélio e Verinha)
The Grand Tour - Grand Tour
I Loved You - Freddy Cole (tema de Júlia e Cacá)
Macho Man - Village People
Follow You, Follow Me - Genesis (tema de Inês)
Gypsy Lady - Linda Clifford
Blue Street - Blood, Sweat and Tears (tema de Yolanda)
Rio de Janeiro - Gary Criss
Rivers Of Babylon - Boney M
Automatic Lover - Dee D. Jackson